(Foto: Mariana Martins)
Céu do Rio Grande do Sul e de boa parte do Brasil está encoberto por pluma de fumaça dos incêndios, que atua como película que altera as cores na atmosfera
Céu cinza e Sol vermelho, com cores opacas. Assim tem sido o amanhecer de São Lourenço do Sul, do Rio Grande do Sul e de boa parte do Brasil há, pelo menos, duas semanas devido à pluma de fumaça dos incêndios que circula na atmosfera. A tonalidade do Sol voltou a chamar a atenção dos lourencianos no início da manhã desta terça-feira (10).
A mudança nas cores do horizonte, que estão mais opacas, é resultado do corredor de fumaça que se formou a partir das queimadas que atingem diversos Estados do Brasil e regiões de países vizinhos como Bolívia e Paraguai. Esta pluma com vestígios dos incêndios bloqueia parte dos raios solares na atmosfera, em uma altitude próxima dos 1.500 metros, e atua como uma película que altera a tonalidade do Sol e impede a visualização do céu – que pode ficar cinza, com aspecto de nublado, mesmo em dias ensolarados.
No entardecer de domingo, 8 de agosto, o Sol poderia facilmente ser confundido a Marte, o planeta vermelho, no horizonte lourenciano (foz do Arroio São Lourenço). Embora visualmente bonito, o fenômeno representa riscos à saúde e tem impactos profundos no meio ambiente.