“Tem causado secas prolongadas, chuvas torrenciais, ventos, e principalmente, a frequência desses eventos”, explica Roni Hilsinger, em entrevista ao São Lourenço Repórter na manhã desta sexta-feira (8)
Levantamento do Prof. Dr. em Geografia, Roni Hilsinger (também diretor da Escola E.E.M. Prof. Rodolfo Bersch), traz dados significativos em relação aos fenômenos climáticos no Rio Grande dos Sul. Desde de 2021, Hilsinger contextualiza sobre estudos e dados climáticos, adquiridos junto à sua Estação Meteorológica Automática (EMA) montada e instalada na localidade de Monte Alegre (6º Distrito), zona rural de São Lourenço do Sul, dentro da bacia hidrográfica do Arroio São Lourenço. “2023 vem apresentando temperaturas mais elevadas do que vinha acontecendo em outros anos. Com médias superiores a de 2021 e 2022”, evidencia.
CICLONES E O AQUECIMENTO GLOBAL
Como principal fator dos fenômenos atípicos, como os ciclones extratropicais, Hilsinger cita o aquecimento global: “O aquecimento da nossa atmosfera está interferindo na dinâmica climática. Tem causado secas prolongadas, chuvas torrenciais, ventos, e principalmente, a frequência desses eventos, eles estão se tornando cada vez mais intensos”, disse.
Em entrevista ao São Lourenço Repórter na manhã desta sexta-feira (8), Prof. Dr. em Geografia mostrou um comparativo da quantidade de chuva do mesmo período de 2021, 2022 e 2023, de JAN a SET.: 2021: 1.426 mm; 2022: 1.074 mm e, 2023: 1.111mm. Ou seja, 2021 fora o ano que mais choveu – contudo, sem constatação intensa do fenômeno extratropical – escute a entrevista na íntegra: